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Channel: Comentários em: Benfica-Porto
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Por: Costa

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Com um curto interregno povo-mfa; mfa-povo, nunca de lá saímos. E se o fado foi um bocado mal tratado nesse interregno, a bola e Fátima sempre se aguentaram bem.

Hoje, Fátima tem a força que tem (e terá, mais ainda enquanto o empobrecimento metódico grassar como grande e irreversível desígnio nacional); não há “família bem” onde não seja fino ter um menino ou menina a cantar o fado (havendo-os também, fadistas – para além do “histórico” dessas coisas -, com reiterado empenho em manifestar a sua orientação de esquerda, uma esquerda forçosamente chique, pois o fado deixou de ser reaccionário, machista e marialva); e quanto ao futebol, nunca como hoje foi o ópio do povo (ópio carinhosa e abundantemente prescrito por uma legião de “comentadores” que percorrem quase todo o espectro partidário, da direita à esquerda – afinal, dá visibilidade – e cavalarmente servido em tudo quanto é meio da alegada comunicação social; é que o embrutecimento da turba é uma ferramenta de universal utilidade, seja o tempo o da outra senhora ou o desta, sejamos de direita ou de esquerda).

Costa


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